Os responsáveis pelo Setor Educação da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, Dom João Justino de Medeiros Silva e Pe. Júlio César Evangelista Resende, se reuniram, no dia 6 de setembro, em Belo Horizonte, para pensar a elaboração do Plano Pastoral do Secretariado Geral. O encontro possibilitou a partilha das expectativas e horizontes para a missão da Igreja no ambiente da Educação.
Com objetivo de lançar um olhar para a ação pastoral nos ambientes educativos, a equipe refletiu sobre a realidade da presença e atuação da Igreja no campo da Educação com seus avanços e desafios. A articulação da Pastoral da Educação nos Regionais foi avaliada como um grande desafio. Além disso, a conjuntura da Educação, em meio às contínuas tensões e divisões, foi avaliada como uma situação que pede uma atitude coerente e participativa dos educadores católicos.
Os primeiros trabalhos da equipe indicam que fortalecer as parcerias existentes e firmar novas ações colaborativas são fundamentais para que a ação da Pastoral da Educação seja eficaz e encontre eco nos mais diversos espaços. Neste sentido, a colaboração com a Associação Nacional de Educação Católica (ANEC) e outros organismos foi apontada como frutuosa para a representatividade católica no diálogo realizado com instâncias governamentais.
Antes de observarem esses pontos, os responsáveis fizeram a leitura e reflexão do Relatório de Gestão (2015-2019). Este documento, elaborado pelos assessores e bispos referenciais do último quadriênio, indica as estruturas que compõem o Setor Educação, assim como iniciativas empreendidas, subsídios publicados e parcerias firmadas. “Nosso trabalho não se inicia do zero, ao contrário é precisamente a continuação do longo esforço feito nos últimos anos para formação e articulação da Pastoral da Educação nos diversos regionais”, afirmou Pe. Júlio.
As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil também foram instrumentos de estudo e produziram indicações e inspirações para a o Setor Educação. A imagem da “casa”, usada pelas DGAE, ilumina a ação pastoral da Igreja e, por consequência, a ação do Setor Educação em construir processos e iniciativas que sejam próximos às pessoas, fomentem a cooperação e acolhida.
Segundo a equipe do Setor Educação, as DGAE trazem novo ânimo ao encorajar que se multipliquem ações pastorais de acolhida e ao apontarem para a necessidade de ir a lugares novos e em busca daqueles que são esquecidos. Desse impulso missionário, os agentes da Pastoral da Educação podem encontrar coragem para ir além das fronteiras, junto aos educadores e comunidades escolares, muitas vezes deixados à margem.
“O Setor Pastoral da Educação tem grandes desafios e, por isso, espera encontrar renovado ânimo dos agentes que já atuam nesse campo. Deseja, ainda, de modo missionário e urgente, descobrir e convocar novos colaboradores para empreender por este imenso país muitas outras iniciativas de cuidado pastoral com educadores e educandos” afirmou Dom João Justino.