A Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esteve reunida no último dia 13 de outubro, com os bispos referenciais para Cultura e Educação nos regionais da CNBB e assessores dos setores Universidades, Bens Culturais, Educação, Ensino Religioso e Cultura, que compõem a comissão.
Na pauta, os assessores fizeram um balanço dos trabalhos dos temas prioritários de 2021 e apresentaram as propostas para 2022 para cada setor. Também foi apresentada a proposta do projeto da Plataforma de Formação da comissão oferecer os cursos na modalidade EAD.
Temas Prioritários:
- Setor Bens Culturais
2021: “O diálogo institucional governamental em vista dos Bens Culturais da Igreja”
2022: “Educar para a gestão integrada dos Bens Culturais da Igreja” - Setor Cultura
2021: “O Diálogo com as Culturas e a Fraternidade Universal”
2022: “Educar para o Diálogo com Cultura e suas Expressões” - Setor Educação
2021: Itinerários formativos para educadores
2022: “Identificação e fomento dos serviços pastorais em favor da Educação” - Setor Ensino Religioso
2021: Elaboração do Estudo Ensino Religioso: fundamentos e método
2022: Recepção do Estudo e articulação do ER nos regionais da CNBB - Setor Universidades
2021: Universidades, Pandemia e Novos Ensinos (EAD, Híbrido e Remoto)
2022: Universidades e Estudantes com Deficiências
Ainda na reunião, o grupo fez uma análise do Capítulo IV do Texto Base da Campanha da Fraternidade 2022, que terá como tema: “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor”, (Pr 31,26). O texto foi trabalhado na perspectiva de cada setor da comissão.
O arcebispo de Montes Claros e presidente da Comissão Episcopal para Cultura e Educação da CNBB, dom João Justino de Medeiros, fez uma breve exposição sobre o tema da CF 2022 e ressaltou que proposta da educação como tema foi construída, a partir de muitas demandas da comissão, de setores da Igreja no Brasil e de bispos.
“A Campanha da Fraternidade 2022 não é uma atividade específica da nossa comissão. A campanha é da Igreja do Brasil, é da nossa conferência episcopal. É uma oportunidade especialíssima para nossa comissão, porque é quem trata de cultura educação, portanto não podemos perder a oportunidade de a partir da campanha incrementar ainda mais nossa ação evangelizadora. Isso eu acredito que será muito importante da nossa parte como comissão, dar todo apoio e aproveitar o contexto que favorece o trabalho com a tarefa do nosso trabalho”, disse.